Kubernetes 1.28, Geopolitica da Internet, Concorrência, Design Patterns e Aulas sobre Dados com o Téo
Chegou seu abraço quentinho de começo de semana em forma de artigos de nerdolinha
Fala pessoal, cês tão bão?
Estou aqui novamente trazendo a melhor seleção de artigos que cairam nos meus feeds semana, onde o unico critério de seleção é a minha opinião.
Bora lá?
Kubernetes 1.28 Released! Plantenetes
No ultimo dia 15, a release 1.28 do Kubernetes foi lançada oficialmente como a segunda release de 2023. Ironicamente antes de que o mundo mal conseguisse se adequar a 1.24 ainda direito. Depois eu falo que o Kubernetes é o React da infraestrutura os cara me xinga.
Com o nome de “Plantenetes”, a mensagem reflexiva deixada pela comunidade sobre a release foi:
“Muito parecido com um jardim, nosso lançamento tem crescimento, desafios e oportunidades em constante mudança. Este tema celebra o cuidado meticuloso, a intenção e os esforços para levar o lançamento até onde estamos hoje. Harmoniosamente juntos, crescemos melhor”
As relese notes estão bem interessantes
O que foi graduado para Stable:
kubectl events
O que foi removido:
O que foi depreciado:
Veja as Release Notes
GPing - Uma alternativa grafica ao Ping
Essa semana navegando pela rede mundial de computadores, me deparei no Twitter com meu amigo @Gomex falando sobre essa ferramenta. Basicamente é um enhanced do ping que já estamos acostumados porém com graficos bonitinhos pra acompanhamento de tendências, e a possibilidade de realizar o ping em mais de um host ao mesmo tempo. É bacana pra debugar outliers de latência, ou só parecer hipster mesmo. Acho que vou usar pras duas finalidades sem peso na consicencia.
gping 9.9.9.9 8.8.8.8 1.1.1.1
Acompanhe o Projeto no GitHub
10 Conceitos Importantes para Aprender sobre o Golang
Como toda edição dessa Newsletter temos pelo menos uma diquinha de Golang, vou deixar esse artigo aqui (não será o único, desculpa haters da topeira) sobre um compilado de “Tips & Tricks” de engenharia que o autor Adam Louly compilou a partir de suas experiências e eu achei interessantes como channels e goroutines, Funções Anônimas e Closures (eu particularmente acho uma merda, mas é pessoal mesmo), Error Handling, Polimorfismo, Concorrência, Fanout, Reflections e etc.
Leia o Artigo no Medium
Série de Artigos e Vídeos sobre Concorrencia em Go
Vamo meter mais Golang logo em sequencia mesmo, pra nem disfarçar.
Cai por acaso em uma série de artigos de um cara chamado Arshlan sobre Concorrencia em Golang, é ai que eu descobri (mais uma vez) que eu não sei porra nenhuma sobre uma das coisas que eu mais estudo.
Eu encontrei a série de artigos na quinta publicação sobre Fan Out, ainda não terminei de ler tudo, mas estamos na missão.
Até o momento em que estou escrevendo, o Arshlan já escreveu 5 artigos sobre a série “Concurrency Design Patterns in Go”. Todos os artigos são acompanhados de um vídeo que ele dispõe numa playlist de mesmo nome no canal dele, recomendo dar um foco nesse material pois está maravilhoso.
S1E2: Concurrency Boring Desing Pattern in Go | by Arshlan | Jul, 2023 | Medium
S1E4: Mastering Concurrency Fan-In Design Pattern | by Arshlan | Aug, 2023 | Medium
S1E5: Mastering the Concurrency in Go with Fan Out Design Pattern | by Arshlan | Aug, 2023 | Medium
Canal da Twitch do Teo, talvez o melhor lugar pra se aprender qualquer coisa sobre Dados
Aproveitando esse espaço aqui pra divulgar um cara que eu descobri recentemente e já virou uma baita referencia pra mim, tanto nas disciplinas de dados quanto de letramento e didática, o Teo Calvo.
O Téo além de conseguir criar o melhor nome pra um projeto possivel, como TeoMeWhy, está com várias iniciativas em paralelo no seu canal da Twitch, Youtube e Github, como por exemplo gerar um Datalake com o Databricks para disponibilizar para um grupo de pesquisa com dados do DataSUS, compartilhar o próprio aprendizado sobre Golang, dar diversas aulas sobre Engenharia de Dados, Machine Learning, Data Science e Estatistica em todas as plataformas além de ser membro do Instituto Aaron Swartz.
Então sendo de dados diretamente, ou sendo apenas um entusiasta empolgado (como eu), quem não está acompanhando o trabalho do Téo é MALUCO.
Veja o Canal da Twitch do Teo
Veja o Canal do Youtube do Teo
Projeto do Datalake no Github
Instituto Aaron Swartz
Twitter do @TeoCalvo
Geopolitica de Cuba, e Cabos Submarinos de Internet
Um artigo muito legal que eu li essa semana também foi uma publicação da Kentik, uma empresa que fornece ferramental pra observability de redes, que detalha em questões técnicas como os embargos dos Estados Unidos contra Cuba impactam até mesmo na internet global.
O artigo comemora o décimo aniversário da ativação do cabo submarino ALBA-1, marcando um marco significativo na conectividade da internet em Cuba. O cabo encerrou a dependência da ilha de satélites geoestacionários para acesso à internet internacional, destacando o impacto da geopolítica na infraestrutura digital do país.
O artigo explora como o cabo ALBA-1, financiado pela Venezuela, superou atrasos para se tornar operacional, lançando luz sobre os desafios que Cuba enfrentou devido ao seu isolamento das fibras ópticas submarinas.
E também ainda hoje, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos se esforça pra ser um pau no cu do caralho a policia do mundo e enviou notas de recomendação pra ARCOS não ajudar na expansão da ALBA.
Leia o Artigo Completo
O Papel dos Microgateways no Cenário de Microservices
Todas as vezes que me deparo com um artigo sobre Gateways e Microgateways me vêm bem claro na mente a revolução que o Envoy Proxy vem trazendo para os ambientes Cloud Native mesmo quando não utilizado na solução diretamente, como os Gateways do Kubernetes ou o próprio Kong.
Tenho algumas criticas quanto a adoção de microgateys ala-caralha por conta do aumento de latência, aumento de complexidade e N outras questões, porém acho que são interessantes quando queremos descentralizar os acessos a partir um “porteiro” gigantesco que normalmente seria um Gateway padrão, e também quando aplicamos certas ambordagens de Zero-Trust onde verificamos a autenticação e autorização em cada um dos microserviços que compõe a malha de serviços de uma solicitação.
Podemos usar os microgateways pra validar os acessos sem precisar criar alguma lógica diretamente nas aplicações, movendo essa responsabilidade em uma camada padronizada.
Esse artigo do Muly Gottlieb detalha esses cenários de uma forma bem legal. Recomendo muito a leitura.
Leia o artigo sobre o papel dos Microgateways em ambientes de Microserviços.
Espero que vocês tenham gostado, e me sigam lá no Twitter que a maioria do que eu compartilho aqui primeiro eu mando lá conforme vou achando maneiro.
Até semana que vem!